Apontamentos sobre a emergência de decolonizar o Jornalismo
DOI:
https://doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21874Palavras-chave:
Jornalismo, Estudos decoloniais, HumanizaçãoResumo
Os modelos jornalísticos em prática em nosso país comportam heranças da racionalidade moderna, com suas elaborações que lhe são caras como verdade, neutralidade, imparcialidade e objetividade. Tais modelos incorporam uma visão eurocêntrica/ nortecêntrica não apenas nas técnicas, como também nos aspectos éticos e estéticos. Neste artigo, de caráter ensaístico, trago ao debate a emergência de decolonizar o Jornalismo e, para tanto, proponho os seguintes pontos de discussão: 1) a colonização e a colonialidade da América com a imposição de mecanismos de ser, de saber e de poder; 2) as implicações da colonialidade no pensar e no fazer jornalísticos, que carregam estigmas, reforçam preconceitos, que desumanizam o Jornalismo; e 3) algumas possibilidades para a decolonização do Jornalismo. A construção de argumentações para este trabalho partem de uma revisão bibliográfica, do Jornalismo e dos estudos decoloniais, e observação crítica de coberturas dos meios de comunicação.
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