“Jornalista-fala”
consequências dos ataques à imprensa na rotina dos profissionais da informação
DOI:
https://doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.11.24055Palavras-chave:
Violência contra a imprensa, Entrevista, Rotina de reportagemResumo
Veículos de comunicação e jornalistas adaptaram as rotinas produtivas em prol da segurança das equipes de reportagem, após o assassinato de Tim Lopes (Ramos; Paiva, 2017) e, mais recentemente, diante de ataques com motivações políticas e alimentados nas redes sociais digitais pelo que se entende como o Quinto Poder (Dutton, 2009). Por meio de entrevistas (Garrett, 1981; Seidman, 1991), bibliografias e pesquisa documental (Fonseca, 2002), buscou-se entender os reflexos dos diferentes tipos de violência nas rotinas pessoal e profissional de jornalistas da TV Globo e afiliadas, frequentemente atacados nos últimos anos. Concluiu-se que a violência contra a imprensa provocou mudanças na busca por notícias e nas gravações rotineiras. Os profissionais também tiveram suas vidas e relações interpessoais afetadas pelo medo e pela desconfiança.
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