Jornalismo decolonial no Instagram
O enquadramento da pauta climática em perfis de mídia hegemônica e contra hegemônica na cobertura nacional e regionalizada com foco na Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21879Keywords:
journalism, decoloniality, InstagramAbstract
This article aims to analyze frameworks on the climate agenda from Instagram journalism, differentiating the approaches made by official profiles of the traditional media and comparing them to alternative media profiles, focused or not on the environmental niche. Using techniques such as digital ethnography, our objective is to highlight how decoloniality manifests itself in contemporary journalism practiced and consumed on this platform, as well as to characterize the agency of networks based on the engagement of hashtags related to the theme. In this case, we took as a corpus of analysis, posts from the @portalg1 profile, belonging to the Globo group, in contrast to those found in alternative national media profiles, such as @revistatrip and @escoladeativismo, in addition to the environmental niche regional @amazoniareal and the acrean, @chicomendescomite. With this, we will demonstrate that alternative media profiles on Instagram are more assertive in the dissemination of more in-depth and, therefore, decolonial approaches, with regard to content such as those referring to the floods that occurred in São Paulo and in states in the North region. in February/March 2023.
References
AMARAL FILHO, O. Marca Amazônia: o marketing da floresta. Curitiba: CRV, 2016.
AMORIM, C. R. T. Chagas. Paulo Freire e o direito à palavra dos/as oprimidos/as nas lutas anticapitalista, antirracista e anti-heteropatriarcal. In: Anais do 30º Encontro Anual da COMPÓS, 2021, São Paulo. Anais eletrônicos... Campinas, Galoá, 2021.
BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.
BENKLER, Y. The Wealth of Networks: How Social Production Transforms Markets and Freedom. New Haven: Yale University Press, 2006.
BERTOCCHI, D. Dos Dados Aos Formatos: um modelo teórico para o design do sistema narrativo no jornalismo digital. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – Escola de Comunicações e Artes / Universidade de São Paulo. Orientação: Elizabeth Nicolau Saad Corrêa. São Paulo: D. Bertocchi, 2013. 245 p.: il.
CANAVILHAS, J.; RODRIGUES, C. (org.). Jornalismo móvel: linguagem, gêneros e modelos de negócio. Collection: LabCom Books, 2017. Disponível em: https://www.labcom.ubi.pt/book/289. Acesso em: 10 mai. 2023.
CASSINO, J. f.; SILVEIRA, S. A.; SOUZA, J. (org.) Colonialismo de Dados: como opera a trincheira algorítmica na Guerra neoliberal. São Paulo: Autonomia literária, 2021.
COULDRY, N.; HEPP, A. The mediated construction of reality. John Wiley & Sons, 2016.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Bioeconomia: uma agenda para o Brasil - Brasília: CNI, 2013.
COSTA, V. M. T. À sombra da floresta: a Amazônia no jornalismo de televisão. Belém: Paka-tatu, 2022.
DUTRA, M. S. A natureza da Mídia: os discursos da TV sobre a Amazônia, a biodiversidade, os povos da floresta. São Paulo: Annablume, 2009.
FERRAZ, C. P. A etnografia digital e os fundamentos da Antropologia para estudos em redes on-line. In: Aurora: Revista de arte, mídia e política. São Paulo, v.12, n.35, p. 46-69, jun.-set., 2019.
FRAGOSO, S.; RECUERO, R.; AMARAL, A. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2015.
GÓMEZ, G. O. Educomunicação: recepção midiática, aprendizagens e cidadania. Tradução de Paulo F. Valério. São Paulo: Paulinas, 2014.
INSTAGRAM. Disponível em: https://about.instagram.com/pt-br. Acesso em: jul. 2022.
JENKINS, H. Cultura da Convergência. 2. ed. Tradução de S. Alexandria. São Paulo: Aleph, 2009.
KOZINETS, R. V. Netnografia [recurso eletrônico]: realizando pesquisa etnográfica on-line. Porto Alegre: Penso, 2014.
LATOUR, B. Reagregando o social: uma introdução à teoria Ator-Rede. Salvador: Edufba, 2012; Bauru: São Paulo: Edusc, 2012.
LIMA JUNIOR, W. T. NEOFLUXO: Jornalismo, base de dados e a construção da esfera pública interconectada. Revista Galáxia. São Paulo, n. 21, p. 137-149, jun. 2011.
LIMA, V. M. A. Contribuições dos estudos decoloniais para pesquisa e prática do jornalismo. In: SARDINHA, A.; LIMA, V. M. A.; LARA, E. C.; BELMONTE, V. (org.) Decolonialidade, Comunicação e Cultura. Macapá-AP: Editora UNIFAP, 2022. Disponível em: https://bit.ly/3CMb2lq. Acesso em: 28 abr. 2023.
LIRTÊZ, H. Sob calamidade da enchente, Acre expõe racismo ambiental. Site Amazônia Real [28/03/2023]. Disponível em: https://amazoniareal.com.br/sob-calamidade-da-enchente-acre-expoe-racismo-ambiental/. Acesso em: 26 abr. 2023.
LOUREIRO, V. R. P. Amazônia: colônia do Brasil. Manaus: Ed. Valer-Manaus, 2022.
MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, J., MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e Pensamento Afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018. p. 28-56
MARTINS, E.. Ativismo e resistência em tempos de pandemia. In: SARDINHA, A. C.; LARA, E. C.; BELMONTE, V.; LIMA, V. M. A. L. (org.). Decolonialidade, Comunicação e Cultura. Macapá: Edunifap, 2022.
MIGNOLO, W. La idea de américa latina: la herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa: 2007.
MIGNOLO, W. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.
MISSE FILHO, M., & LOOSE, E. B.. O pensamento ecológico na cobertura jornalística brasileira: o caso da Baía de Guanabara. Revista Eco-Pós, 2020. 23(2), 33-58. Disponível em: https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i2.27516. Acesso em: 28 abr. 2023.
NEWMAN, N. Overview and key findings of the 2022 Digital News Report. [15 jun. 2022]. Disponível em: https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/digital-news-report/2022/dnr-executive-summary. Acesso em: 24 out. 2022.
O MAPA DO JORNALISMO INDEPENDENTE: um projeto da Agência Pública. Site Agência Pública. Disponível em: <https://apublica.org/mapa-do-jornalismo/>. Acesso em: 28 fev. 2023.
PINHEIRO, J. M. S. Frames, Pacotes e Datagramas. Disponível em: https://bit.ly/3PoQWVO. Acesso em: 28 abr. 2023.
POSSEBON, A.; SOARES, M. C. Movimento social e jornalismo militante: o Jornal sem Terra. Ave Palavra, v. 13,p. 1-16, 2012. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/134945. Acesso em: 10 mai. 2023.
QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro Decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana/ Siglo del Hombre, 2007. p. 93-126.
RODRIGUES, R. B. Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação. Recife: IFPE, 2016. Disponível em: https://bit.ly/3CMb2lq. Acesso em: 26 de out. 2022.
SÁ, F. P. SCOLARI, C. A. Ecologia dos meios de comunicação, alfabetização transmídia e redesign das interfaces. In: MATRIZes, v. 12, n. 3, set./dez. 2018.
SARDINHA, A.; LIMA, V. M. A.; LARA, E. C.; BELMONTE, V. (org.) Decolonialidade, Comunicação e Cultura. Macapá-AP: Editora Unifap, 2022. Disponível em: < >. Acesso em: 28 abr. 2023.
SOARES, M. C. Representações, jornalismo e a esfera pública democrática. São Paulo: Editora Unesp; Cultura Acadêmica, 2009. 272 p. Acesso em: 10 nov. 2021.
SOBRAL, K. M; RIBEIRO, E. C. S. A concepção de hegemonia no pensamento de Antonio Gramsci. In.: Cadernos GPOSSHE On-line, Fortaleza, v. 3, n. 2, 2020. Disponível em: <https://revistas.uece.br/index.php/CadernosdoGPOSSHE/issue/view/218>. Acesso em: 7 mar. 2023.
STEIGLEDER, D. G. Jornalismo ambiental: complexidade para ligar os pontos. Disponível em: https://jornalismoemeioambiente.com/tag/jornalismo-ambiental/. Acesso em: 16 fev. 2020.
STRATE, L.; BRAGA, A.; LEVINSSON, P. Introdução à ecologia das Mídias. São Paulo: Edições Loyola, 2019.
TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo. Porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2004. v. 1.
VENTURA, Z. Chico Mendes: crime e castigo. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.
VERÓN, E. La semiosis social, 2: ideas, momentos, interpretantes. Buenos Aires: Paidós, 2013.
