Coberturas telejornalísticas sobre a morte: ponderações sobre o Jornal Nacional
Abstract
A morte constantemente tem valor como notícia no telejornalismo. No Jornal Nacional, diversos casos sobre a finitude humana fazem parte da pauta cotidiana. Alguns casos, dependendo de suas especificidades, ganham mais espaço e recebem coberturas mais aprofundadas. Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre coberturas jornalísticas de morte em televisão e discutir sobre as relações de historicidade presentes nas narrativas sobre finitude humana no JN. Para tanto, vamos discorrer sobre a cobertura do JN ao assassinato da adolescente de Santo André, Eloá Pimentel; à morte do astro Michael Jackson; e à tragédia da boate Kiss. Com a realização do estudo, percebe-se que os casos de morte verificados são retratados de forma a permitir um espaço de mediação para expressar o choro diante do fim da vida.