SIGNO LINGUÍSTICO: ARBITRÁRIO OU CONVENCIONAL?

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Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as contribuições do linguista Ferdinand de Saussure, especialmente as que estão presentes em seu Curso de Linguística Geral (CLG), e as notas de De Mauro, entre outros autores dessa obra, para a compreensão do paradoxo da arbitrariedade e convencionalidade do signo linguístico. O trabalho se baseia em referências teóricas que incluem as reflexões de Saussure sobre o sistema linguístico, a definição de língua e a conceituação do signo linguístico como uma entidade psíquica de duas faces. Além disso, são explorados os debates filosóficos acerca da relação entre nomes e objetos e a oposição entre a arbitrariedade e a motivação dos signos linguísticos, presentes não apenas nos escritos de Saussure, mas também em diálogos antigos, como o Crátilo de Platão. Os resultados destacam a importância das ideias de Saussure na construção da linguística moderna e a relevância contínua de seu legado para as teorias linguísticas contemporâneas.

 

Biografia do Autor

Lucas Amâncio Mateus, Universidade Federal de Uberlândia

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre pela mesmo programa e mesma universidade (2022). Bacharel em Administração pela UFU (2010) e Licenciado em Letras pela Universidade de Franca, com habilitações em Português e Inglês (2018) e Espanhol (2022). E-mail: lucasamanciomateus@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0101102792314230  Orcid: https://orcid.org/0000-0002-6957-3945.

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Publicado

2024-10-29

Edição

Seção

Artigos Tema Livre