Profundezas do tempo no romance português do último quarto do século XX. Doi: 10.5212/Uniletras.v.33i1.0001

Autores

  • Agnès Levécot

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v33i1.3545

Palavras-chave:

Romance português. Tempo. Pós-modernidade. Metafi cção historiográfi ca.

Resumo

 

Os romances portugueses do último quarto do século XX apresentam características comuns quanto à representação do tempo. O discurso irônico dos escritores convida para uma releitura do presente à luz do passado. Através da reinterpretação dos grandes mitos nacionais, questionam a imagem identitária que o país se forjou ao longo dos séculos, que perpetua as mentalidades e condiciona   a sua evolução. Reenviando o discurso individual para uma problemática nacional, propõem revisitar e reavaliar a História para esclarecer o tempo que lhes é contemporâneo. As estruturas circulares e as “mises em abyme”, múltiplas e interativas, realçam narrativamente o tema do eterno retorno que revela a preocupação essencialmente ontológica dos autores. Permitem englobar os diferentes níveis  temporais numa dimensão superior: a universalidade.

Palavras-chave: Romance português. Tempo. Pós-modernidade. Metaficção historiográfica.

 

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Publicado

2012-04-15

Edição

Seção

Artigos Tema Livre