Tradução e ideologia: tradição e ruptura na tragédia Electra, de Eurípides. Doi: 10.5212/Uniletras.v.33i1.0009

Autores

  • Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v33i1.3553

Palavras-chave:

Gênero literário. Tradução. Teatro clássico. Tragédia. Eurípides.

Resumo

Este ensaio apoia-se na teoria de André Lefevere (1985) para discutir acerca da possibilidade de oscilações no conceito poético de “tragédia”. O motivo da reflexão é mostrar que as traduções de tragédias partem de um “pré-conceito” do gênero e têm um tratamento descuidado no que diz respeito às marcas de instabilidade deixadas pelo autor. Em contrapartida, constata-se a busca sistemática de reproduzir o modelo de tragédia preconizado por Aristóteles, na Poética. Assim, vê-se nas tragédias gregas um inalterável e monocórdico tom grave e elevado (spoudaîos) que, no caso de Electra, não se confirma. 

Palavras-chave: Gênero literário. Tradução. Teatro clássico. Tragédia. Eurípides.

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Publicado

2012-04-15

Edição

Seção

Artigos Tema Livre