1968 / 2018: a poesia precisa ser cotidiana
Abstract
Se aqui proliferamos o descaso com a nossa própria memória e as nossas maiores necessidades, Maio de 68 foi e continua sendo um tema histórico permanente na filosofia francesa. O presente ensaio busca contrastar a universalidade histórica de maio de 68 na França com a singularidade passageira de maio de 2018 no Brasil, quando caminhoneiros paralisaram devido à crise do combustível. Consideramos contextos ideológicos, intelectuais e políticos para se pensar as dificuldades brasileiras com relação às utopias demagógicas atuais e o problema do poder imunizado fortemente à imaginação e às forças poéticas. Apreendemos “poesia”, aqui, de modo amplo, como um dado de resistência ou uma fonte vital tanto para a experimentação do sujeito ativista quanto para a experimentação aberta e inconfessável da comunidade.
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