Do mito sacrificial à alquímica união dos opostos: o duplo em “Um desejo e dois irmãos”, de Marina Colasanti - Doi: 10.5212/Uniletras.v.32i2.0013

Autores

  • Fernando de Moraes Gebra UNILA
  • Tatiara Rodrigues Ferranti

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v32i2.3103

Palavras-chave:

Marina Colasanti. Identidade. Duplo. Gêmeos. Herói.

Resumo

No presente trabalho, por meio dos estudos de Otto Rank, entendemos o culto aos gêmeos como uma das concretizações míticas do fenômeno do duplo, devido à crença primitiva da dualidade da alma. O conto “Um desejo e dois irmãos”, inserido em Doze reis e a moça no labirinto do vento (1982), de Marina Colasanti, apesar de abordar a temática da luta entre dois irmãos, que desejam os reinos do céu e do mar, apresenta a integração alquímica deles. É esta a perspectiva simbólico-fi gurativa, presente no conto em pauta, que será analisada, tendo em vista as categorias da enunciação - sujeito, tempo e espaço - propostas pela Semiótica de Greimas. Além disso, este estudo verifi ca como os desdobramentos no nível discursivo relacionam-se aos mecanismos de construção identitária do sujeito.

Biografia do Autor

Fernando de Moraes Gebra, UNILA

Professor Doutor. Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e coordenador dos projetos Poéticas da modernidade: O duplo em contos brasileiros do século XX e Cinescrevendo: O cinema e as práticas identitárias.

Tatiara Rodrigues Ferranti

Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo pela Universidade da Amazônia (UNAMA); graduanda em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e bolsista PARD - Universidade Federal do Pará

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