Ex-votos midiáticos e a Revista Ave Maria: a Supressão dos ex-votos no início da década de 1970

Autores

  • Luís Erlin Gomes Gordo Universidade Metodista de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.5212/RIF.v.14.i32.0009

Resumo

No catolicismo popular, o devoto encontra formas próprias de manifestar a sua fé, distante muitas vezes da ortodoxia da Igreja. Os ex-votos expressam essa verdade. A revista Ave Maria desde a sua origem no ano de 1898 incentivou os leitores a testemunharem os favores recebidos. Nasceu assim na revista o gênero “graças alcançadas”. Após o Concílio Vaticano II, final da década de 1960, a Igreja Católica, sobretudo da América Latina, tentou “purificar a fé”. As ações devocionais, como a fé nos santos, as promessas e a prática dos ex-votos foram claramente “combatidas”. Neste período a revista Ave Maria suprime os ex-votos midiáticos impressos. A compreensão do processo comunicacional relacionado a este fato é o objetivo desse artigo. A metodologia será composta de pesquisa bibliográfica e documental.

Biografia do Autor

Luís Erlin Gomes Gordo, Universidade Metodista de São Paulo.

Filósofo, Teólogo, Jornalista e Sacerdote. Mestre e doutorando em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo. É diretor editorial da Editora Ave-Maria e da revista Ave Maria.

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

GORDO, L. E. G. Ex-votos midiáticos e a Revista Ave Maria: a Supressão dos ex-votos no início da década de 1970. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 14, n. 32, p. 133–148, 2016. DOI: 10.5212/RIF.v.14.i32.0009. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/19015. Acesso em: 26 abr. 2024.