PROMOVENDO EFICIÊNCIA NA SECAGEM DE GRÃOS DE MILHO: UMA ABORDAGEM EXTENSIONISTA PARA ANÁLISE DE CUSTOS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.19.21053.026

Resumo

Dentre as atividades de extensão que a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) oferece aos acadêmicos está o The Ohio Program, que dá suporte aos alunos que buscam a experiência internacional. No que se refere ao curso de Agronomia da instituição, na interação com agricultores de diferentes países, os extensionistas são desafiados na mais das vezes a sistematizar informações comparando o manejo de culturas em distintas regiões. Como consequência das atividades extensionistas, os agricultores elegeram como objetivo dos acadêmicos comparar o custo de secagem de grãos de milho (Zea mays) nos EUA e no Brasil. Para análise do sistema de secagem do milho nos Estados Unidos da América (EUA) escolheu-se a propriedade Frahm Farmland Inc., localizada na Cidade de Colby no estado do Kansas, (39°20’13.58”N 101° 8’20.00”O e altitude de 1.000 metros do nível do mar). Os dados de referência do Brasil foram baseados no valor médio investido na programação da unidade armazenadora da propriedade Fazenda Cachoeira, no município de Ivaí no estado do Paraná (24°56’29.29”S 50° 47’36.36”O e altitude de 846 metros do nível do mar). Os dados amostrados levaram em consideração a eficiência de secagem de ambos os países, sendo embasado pelas informações contidas no catálogo de especificação técnica e custos de secagem, conforme as condições das propriedades. Conclui-se que os custos de secagem de grãos de milho no Brasil são 4,7 vezes menores que os custos de secagem nos Estados Unidos da América. A disparidade do valor por tonelada foi incrementada pelas variáveis combustível e custo operacional. O custo operacional no país da América do Norte foi elevado principalmente pela tecnologia embarcada e melhor remuneração dos profissionais. Os resultados foram divulgados para os envolvidos através de relatórios, apresentações e publicações. Com as informações, os agricultores dos EUA e do Brasil puderam analisar as similaridades e diferenças entre os dois países, as estratégias escolhidas no pós-colheita nas nações envolvidas e o impacto dos custos no produto comercializado em um mercado internacional. Sedimenta-se a importância das atividades extensionistas na formação dos alunos; suplantando no meio rural os limites entre países, linguagens e culturas.
Palavras-chave: extensão universitária internacional; gás; lenha; secagem artificial; Zea mays.

Biografia do Autor

Jacob Rickli, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Engenheiro Agrônomo, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

John Beardmore, Ohio State University

Professor The Ohio State University; College of Food, Agricultural, and Environmental Sciences; Agricultural Administration Building, 2120 Fyffe Road, Columbus, OH 43210

Luiz Cláudio Garcia, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Professor do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Brenda Gross Tocha, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Engenheira Agrônoma, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Daniela Mariana Moraes, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Engenheira Agrônoma, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Rafaela Maria Crivellari Zuin, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Engenheira Agrônoma, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Thauana Gebieluca, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Engenheira Agônoma pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

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Publicado

2023-08-25