INTERCÂMBIO DE MULHERES CAMPONESAS: PROCESSO FORMATIVO NO ÂMBITO DA EXTENSÃO POPULAR
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.21.24935.024Resumo
O intercâmbio trata-se de uma prática social pautada na realização de vivências em contextos espaciais distintos daqueles cotidianamente vivenciados pelos sujeitos participantes. O diálogo de saberes e a construção compartilhada de conhecimentos estão na base do processo formativo dos intercâmbios. Aborda-se essa atividade desde a perspectiva da extensão popular, de modo que favorece a colaboração e a solidariedade entre os participantes. Foi nesse sentido que a Cáritas Diocesana de Caicó e o Grupo de Pesquisa e Extensão Territórios do Semiárido (SEMIAR), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), propuseram a realização de um intercâmbio com mulheres camponesas, no âmbito do projeto de extensão “Transição Agroecológica e Economia Solidária no Seridó Potiguar”. O intercâmbio ocorreu entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2025 e proporcionou com que mulheres da Serra de Santana (RN) pudessem conhecer experiências de convivência com o semiárido, agroecologia e economia solidária na Chapada do Apodi (CE). Desse modo, objetiva-se apresentar uma análise qualitativa da atividade extensionista do intercâmbio, entendido aqui como uma prática de extensão popular, descrevendo os principais resultados decorrentes dessa atividade e refletindo acerca das suas potencialidades para o processo formativo das mulheres camponesas.
Palavras-chave: Intercâmbio. Mulheres. Extensão. Diálogo de Saberes.
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