DIAGNÓSTICO PRECOCE DE HANSENÍASE EM CRIANÇAS DA VILA SANTO ANTÔNIO DO PRATA, REGIÃO HIPERENDÊMICA NO ESTADO DO PARÁ
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.15.i1.0005Palavras-chave:
Hanseníase, Crianças, Diagnóstico precoce, Promoção da Saúde.Resumo
Este artigo relata o projeto de extensão em detecção precoce de Hanseníase em escolares da Amazônia Oriental. Tratam-se das atividades desenvolvidas pelo projeto “Promoção de saúde com foco em educação e diagnóstico em Hanseníase em crianças de escolas da Vila de Santo Antônio do Prata”, vinculado a uma Instituição de Ensino Superior do Norte do Brasil e realizado entre março e julho de 2017 em área de hiperendemicidade. A partir de 154 crianças triadas pela Ficha de Autoimagem do Ministério da Saúde, com o auxílio de uma Equipe Multiprofissional em Saúde, foram diagnosticados, por critérios clínicos e histopatológicos, 3 casos novos em crianças com idade entre 3 e 7 anos. A importância desse tipo de atividade reside no fato de que a idade escolar normalmente não representa uma faixa etária de ocorrência de hanseníase, portanto a sua detecção indica necessidade de diagnóstico precoce para controle da Hanseníase em nível familiar.
Referências
BRAGA, L. S. C. Diagnóstico tardio da hanseníase em área de alto risco de transmissibilidade. Rio de Janeiro, 2001. 65 f. Dissertação (Mestrado em Modalidade Profissional em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2011.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Hanseníase, verminoses e tracoma têm cura: a experiência de uma campanha integrada. Boletim Epidemiológico, Brasília, v. 47, n. 21, p. 01-10, 2016. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/maio/12/2015-038---Campanha-publica----o.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018.
______. Ministério da Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Doenças negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 200-202, fev. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v44n1/23.pdf>. Acesso em: 05 set. 2018.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf>. Acesso em: 05 set. 2018.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação geral de hanseníase e doenças em eliminação. Guia prático para operacionalização da Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose 2016. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: <http://www.saude.mt.gov.br/arquivo/5597>. Acesso em: 05 set. 2018.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação geral de hanseníase e doenças em eliminação. Informe técnico da “Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintíases”. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: . Acesso em: 2 fev. 2017.
______. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Secretaria de Vigilância em Saúde. Indicadores da hanseníase no Brasil: o que avançamos e o que ainda podemos avançar? Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: . Acesso em: 2 fev. 2017.
FRANCO, M. C. A. Dinâmica de transmissão da hanseníase em menores de 15 anos em área hiperendêmica na região Norte do Brasil. 2014, 87 f. Tese. (Doutorado em Doenças Tropicais) – Programa de Pós-Graduação em doenças Tropicais do Núcleo de Medicina Tropical. Universidade Federal do Pará, Belém, 2014.
LAMARCA, G.; VETTORE, M. Hanseníase: sua origem reside nas desigualdades sociais não atendidas? Rio de Janeiro: Portal DSS Brasil, 2012. Disponível em: <http://dssbr.org/site/2012/06/hanseniase-sua-origem-reside-nas-desigualdades-sociais-nao-atendidas/>. Acesso em: 05 jun. 2018.
MACKERT, C. C. O. Estudo de base populacional de fatores epidemiológicos de risco em hanseníase. 2008. Dissertação (Mestrado em apresentada em Ciências da Saúde) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Centro de Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2008.
MONTRESOR, A.; CONG, D. T.; SINUON, M. et al. Large-scale preventive chemotherapy for the control of helminth infection in Western Pacific Countries: six years later. PLOS Neglected Tropical Diseases. São Francisco (USA), v. 2, n. 8, ago. 2008. Disponível em: <https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0000278>. Acesso em: 2 fev. 2018.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Estratégia global aprimorada para redução adicional da carga da hanseníase: 2011-2015 – Diretrizes operacionais (atualizadas). Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2010.
PALÁCIOS, V. R. C. M.; DIAS, R. S.; NEVES, D. C. O. Estudo Da Situação Da Hanseníase No Estado Do Pará. Revista Paraense de Medicina, Belém, v. 24, n. 2, 2010.
PORTADORES de hanseníase são esquecidos na Colônia do Prata. Portal Princesa.com. Disponível em: <http://portalprincesa.com/portadores-de-hanseniase-sao-esquecidos-na-colonia-do-prata/> Acesso em: 2 fev. 201.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Helminth control in school-age children: a guide for managers of control programmes. 2. ed. Geneva: World Health Organization, 2011.
______. Operational guidelines for the implementation of Deworming Activities: a contribution to the control of soiltransmitted helminth infections in Latin America and the Caribbean. Washington: Pan American Health Organization, 2015.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Ao submeter um artigo à Revista Conexão UEPG e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
c) Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Conexão UEPG e que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.