Da religiosidade canônica à popular: a Basílica da Penha do Recife - Pernambuco

Autores

  • Lúcia Noya Galvão

Resumo

As religiosidades canônica e popular observadas no maior templo católico da cidade do Recife, capital de Pernambuco, Estado do Nordeste do Brasil, a Basílica da Penha. Observação das devoções a Santo Urbano – canonizado pela Igreja - a Dom Vital Gonçalves de Oliveira - o bispo que se tornou o principal personagem da Questão Religiosa, envolvendo a Igreja Católica e a Maçonaria - e à “beata” Rita Ramalho, cujos restos mortais encontram-se sepultados no templo, feitas no dia 2 de novembro de 2001, consagrado aos Finados e a primeira sexta-feira daquele mês. A devoção ao santo canonizado se revela expressiva entre as pessoas de faixa etária superior aos quarenta anos. O túmulo da “beata” é visitado por numerosos fiéis, que confessam repetir as homenagens a cada sexta-feira de todas semanas. Já para Dom Vital, bispo herói, em processo de canonização, apenas uma vela de sete dias acesa, como, também, declarações de poucas pessoas sobre haver feito pedidos e alcançado graças. Ao final, a colocação: será que é como se o povo quisesse dizer “eu escolho os meus santos e não aceito movimentos impositivos”?

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Publicado

2008-12-02

Como Citar

GALVÃO, L. N. Da religiosidade canônica à popular: a Basílica da Penha do Recife - Pernambuco. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 1, n. 2, 2008. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/18564. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS E ENSAIOS