O samba, sua tradição e a transposição para o público infantojuvenil: Análise de As Aventuras de Poliana (SBT) pela perspectiva da folkcomunicação

Autores

  • João Paulo Hergesel Uniso
  • Jéssica de Almeida Batisda Raszl Uniso

DOI:

https://doi.org/10.5212/RIF.v.17.i39.0004

Resumo

O samba, caracterizado como processo folkcomunicacional, perpetua uma tradição e se configura como marca de identidade cultural brasileira. As narrativas derivadas do samba, contudo, avançaram para o campo das narrativas midiáticas, sendo replicadas e popularizadas por diversos meios e plataformas, como a televisão. Em âmbito contemporâneo, vê-se o referido gênero musical presente em telenovelas para crianças e pré-adolescentes, como é o caso de As Aventuras de Poliana (SBT). Este artigo surge com o objetivo de compreender o samba como um fenômeno da tradição e sua transposição para o público infantojuvenil, a partir de uma análise narrativa e estilística pautada na sintaxe melodramática. Por fim, constata-se que os jovens vêm tendo contato facilitado com o gênero musical, preservando a memória nacional e rompendo os paradigmas contemporâneos da indústria fonográfica. Folkcomunicação; Comunicação audiovisual; Ficção seriada; Narrativas midiáticas; Samba.

Biografia do Autor

João Paulo Hergesel, Uniso

Pesquisador de pós-doutorado (PPGCC/Uniso). Doutor em Comunicação (UAM), mestre em Comunicação e Cultura (Uniso) e licenciado em Letras (Uniso).

Jéssica de Almeida Batisda Raszl, Uniso

Possui graduação em Publicidade e Propaganda (2003), graduação em Jornalismo (2008) e mestrado em Comunicação e Cultura pela Universidade de Sorocaba (2015). Tem experiência na área de Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, poema, antologia e samba caipira, cultura, comunicação.

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Publicado

2019-12-23

Como Citar

HERGESEL, J. P.; RASZL, J. de A. B. O samba, sua tradição e a transposição para o público infantojuvenil: Análise de As Aventuras de Poliana (SBT) pela perspectiva da folkcomunicação. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 17, n. 39, p. 54–72, 2019. DOI: 10.5212/RIF.v.17.i39.0004. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/19185. Acesso em: 27 abr. 2024.