Terno de reis e Tropeirismo: Processos folkcomunicacionais entre brilhos e cargas culturais

Autores

  • Maris Stella Stella Schiavo Novaes Universidade Federal da Bahia - UFBA ONG Carreiro de Tropa - Catrop http://orcid.org/0000-0001-8781-600X
  • Rita de Cássia Maia da Silva UFBA
  • Marco Aurélio Schiavo Novaes UECE

DOI:

https://doi.org/10.5212/RIF.v.17.i39.0006

Resumo

Em Vitória da Conquista, grupos de Ternos de Reis originados de antigos tropeiros e corais religiosos são atrações que se apresentam no projeto Natal da Cidade. Compreendido como um fluxo de comunicação massiva, o evento difunde e retroalimenta um sistema de memória e conflitos identitários dentro do calendário de tradição religiosa ancorada no cerne das festividades locais. Este artigo apresenta resultados da pesquisa que analisou as conjunturas e intermediações dos Ternos de Reis, do Tropeirismo e dos corais em suas relações de sociabilidade e de representatividade dentro da cadeia midiática da festa. Adotou-se uma metodologia interdisciplinar que priorizou o trabalho etnográfico de campo. Ao final de todo o processo, concluiu-se que há desigual relação de forças entre as atrações apresentadas, cuja desigualdade se evidencia como proveniente do processo histórico, ampliado pelo modelo de espetacularização e de representação social. Folkcomunicação; Memória; Projeto Natal da Cidade; Terno de Reis; Tropeirismo.

Biografia do Autor

Rita de Cássia Maia da Silva, UFBA

Professora Adjunto I da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Chefe do Departamento de Museologia.

Marco Aurélio Schiavo Novaes, UECE

Doutor em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Bolsista DCR Funcap/CNPq da Faculdade de Veterinária, na Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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Publicado

2019-12-23

Como Citar

SCHIAVO NOVAES, M. S. S.; SILVA, R. de C. M. da; NOVAES, M. A. S. Terno de reis e Tropeirismo: Processos folkcomunicacionais entre brilhos e cargas culturais. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 17, n. 39, p. 91–105, 2019. DOI: 10.5212/RIF.v.17.i39.0006. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/19187. Acesso em: 27 abr. 2024.