O homem duplicado, ensaio sobre a lucidez e as intermitências da morte: (sus)penso no mundo. DOI: 10.5212/MuitasVozes.v.2i1.0009
Abstract
Resumo: Os romances de José Saramago rompem com o tempo e o espaço da narrativa, como em O homem duplicado (2002), Ensaio sobre a Lucidez (2004) e As intermitências da Morte (2005), em que não encontramos a História como subsídio de criação. E sim, histórias que, conforme alguns críticos, projetam o que poderia ser em qualquer lugar/momento, estabelecendo relações entre presente e futuro particulares, isto é, o estar no mundo fica em suspenso, para que o narrador e as personagens questionem uma espécie de “estar em si”, com toda a carga de necessidades e insatisfações que isso exige. Para compreender e verificar de que maneira se dá esta mudança temática nos três romances supracitados, este texto levará em consideração as reflexões teóricas de Álvaro Cardoso Gomes (1993), Carlos Reis (1998), Hans Robert Jauss (1994), Linda Hutcheon (1991), para analisar, a partir da diegese, aspectos como, ficção, História, cotidiano, ruptura temática, recepção e valor estético.
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