Silêncio e silenciamento em “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf
Palabras clave:
Literatura inglesa, romance lírico, Virginia Woolf, silêncio.Resumen
: Este artigo possui o objetivo de explorar algumas das formas do silêncio em Mrs. Dalloway (1925), de Virginia Woolf. O aspecto em questão será abordado dentro do viés do romance lírico, categoria híbrida de gênero literário sinalizada teoricamente, neste artigo, por Freedman (1971) e Tofalini (2013), que se expandiu durante o século XX como sintoma da crise do romance – e, ao mesmo tempo, de sua emancipação do dever de relatar a realidade sempre mimeticamente. A importância de uma análise inédita do silêncio em Woolf é a proposição de renovar um ponto de vista para a obra, geralmente voltado para a representação das vozes através do fluxo de consciência, mas sem se atentar em como o silêncio se manifesta significativamente e de modo imperativo para que o discurso funcione. Neste ponto, as referências bibliográficas se amparam em Orlandi (1997) e Steiner (1988). Tem-se o desejo de ressaltar as práticas de silenciamento da sociedade inglesa da época, criticadas pela autora, e as diferentes formas que o silêncio é capaz de acometer as personagens quando o intraduzível é maior do que a experiência relatável no mundo moderno.
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