Espaços, paços, templos e mosteiros: a ambientação em Alexandre Herculano
Résumé
As pormenorizações de ambientes ou descrições de patrimônios histórico-arquitetônicos são recorrentes na produção narrativa de Alexandre Herculano (1810-1877). Quando não pela voz narrativa, o próprio autor, em textos paraliterários – prefácios e notas –, discorre acerca de mosteiros, templos, paços e outros ambientes muito significativos para o território, a História e a cultura de Portugal. O presente trabalho averigua como são realizadas as ambientações nos romances históricos O Bobo (1128), Eurico, o presbítero e O Monge de Cistér ou a época de D. João I, além de também analisar, sob a mesma proposta, alguns textos literários coligidos em Lendas e Narrativas. Embasados nas propostas de Eduardo Lourenço (1992), György Lukács (2011), Maria de Fátima Marinho (1999) e Mikhail Bakhtin (1997), constatamos que as exaustivas pormenorizações de ambientes, em Herculano, além de compor harmonicamente a economia das narrativas, dialogam, em suas particularidades, com o contexto de publicação das obras no Portugal oitocentista.
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