DUAS LEITURAS DE A MAÇÃ NO ESCURO, DE CLARICE LISPECTOR: DA ABORDAGEM EXISTENCIAL, DE BENEDITO NUNES, AO CHAMADO SELVAGEM, DE EVANDO NASCIMENTO
Résumé
Este artigo tem como objetivo analisar a recepção crítica do romance A maçã no escuro, de Clarice Lispector (1920-1977), configurando-se em duas leituras distintas e particulares da narrativa, desenvolvida pelo crítico e filósofo Benedito Nunes (1995), em O drama da linguagem, e pelo crítico Evando Nascimento (2012), em Clarice Lispector: uma literatura pensante. Assim, abordaremos duas temáticas que se colocam como clave das leituras. Trata-se do dramático da linguagem e da peregrinação mística em Nunes e do chamado e da vocação selvagem em Nascimento. No trabalho interpretativo dos críticos, verificaremos como os autores encaminham as suas leituras, levantando questões e problemas no que tange à conjuntura da obra, em sua realização estética e temática.
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