Arquivo - máquina de (des)montar
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Arquivo. Literatura Brasileira. Murilo Rubião.Résumé
Este texto discute o papel do arquivo na contemporaneidade, reabrindo o debate sobre as visões e abordagens do mesmo. Por um lado, reivindica a ideia de espaço neutro, esvaziado, em direção a um conceito de devir, de ur-história, e
menos como lugar físico, fechado, acabado, portador de um sentido a priori. O arquivo se propõe, assim, como aventura, descaminho, roteiro. Ao mesmo tempo, aborda material inédito do arquivo de Murilo Rubião, reorganizando a leitura da própria produção canônica do escritor mineiro, realizando a operação denominada por Walter Benjamin como desempacotando a biblioteca da literatura brasileira
como um todo. O estudo debruça-se sobre a pasta do arquivo denominado Anotações antigas para contos improváveis, encontrado no Arquivo dos Escritores Mineiros da Universidade Federal de Minas Gerais.
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