A quebrada e o messianismo materialista de Renato de Almeida Freitas Jr.
Resumo
RESUMO: Provocado pela “medida do impossível”, tomo como objeto a dissertação de mestrado de Renato de Almeida Freitas Jr., com seu messianismo profano, seu passado redivivo e atuante no presente. O lance é digno de Camões fazendo o passado de Portugal dar força às atuações presentes, mas agora desde a quebrada. Penso ainda na verdade tropical de Caetano Veloso, que, ouvindo a respeito do sebastianismo de Agostinho da Silva, excitava-se, fascinava-se com a ideia do Quinto Império, pois era uma alternativa a certo tipo de engajamento. O tipo que lhe interessava passava justamente pela radicalidade de uma revolução, impondo-se a partir dela um risco: ou liberdade e soltura ou pragmatismo insuportável (conforme a formulação de Haquira Osakabe que serviu de mote ao colóquio). Renato encarna esse dilema, poeta e político, a moeda inteira.
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