OS VITRAIS LÍRICOS DE “AS MÃES DA SÍRIA”: ISABEL AGUIAR E OS RASTROS DO FORA

Autores

  • Daniel de Oliveira Gomes UEPG

Resumo

No presente ensaio, analisamos “As mâes da Síria” (2017) da poeta Isabel Aguiar, obra inspirada nas pinturas da exposição “O tempo dos Sonhos”, de Mario Rita (2005). Seu estilo poético aborda várias relações possíveis com o fora e repensa os entre-lugares e as ruínas de um mundo patriarcal que reproduz constantemente os desterrados. Sua poesia tematiza e reverbera os rastros do fora em seu sentido mais radical e político. Com auxílio de Isabel Aguiar, podemos notar que a ruína se põe como conceito paradoxal, como a presença do fora. Isso nos leva a Blanchot, para quem o poeta está sempre fora de si mesmo pois “o poema é exílio”.

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Publicado

2024-02-23

Como Citar

GOMES, D. de O. OS VITRAIS LÍRICOS DE “AS MÃES DA SÍRIA”: ISABEL AGUIAR E OS RASTROS DO FORA. Muitas Vozes, [S. l.], v. 12, n. Publicação contínua, 2024. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/muitasvozes/article/view/21811. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Dossiê temático: Crítica e literatura de fora: trânsitos e refúgios