Jornalismo decolonial e a questão da interseccionalidade

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21894

Palabras clave:

Jornalismo, Decolonialidade, Interseccionalidade

Resumen

Al difundir la visión del mundo occidental, el periodismo ha desempeñado un papel decisivo en la consolidación de la modernidad, configurándose como un instrumento de la colonialidad del poder. Por lo tanto, en el esfuerzo decolonial, la reconfiguración de las prácticas periodísticas puede ofrecer brechas poderosas contra el sistema-mundo moderno. El objetivo de este artículo es reflexionar sobre la fertilidad del enfoque interseccional en el periodismo con un sesgo decolonial, a través del análisis de las iniciativas "Portal Geledés" y "Nós, mulheres da periferia" (Nosotras, mujeres de la periferia). Los elementos que emergen de esta reflexión sugieren que, para romper con la lógica de la colonialidad y sus estructuras de poder y opresión, es fundamental que el periodismo decolonial incorpore la perspectiva interseccional.

Biografía del autor/a

Carlos Eduardo, Universidade Federal do Rio de Janeiro / Universidade de São Paulo / Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação

Doutor em Sociologia pela Université Sorbonne Paris Cité (bolsista Capes de Doutorado Pleno no Exterior), mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP (bolsista Fapesp), especialista em Ciências da Religião pela PUC-SP e graduado em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas, Filosofia e Ciências Sociais pela USP. É professor contratado do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA/USP na especialidade de Teoria e Pesquisa em Comunicação e professor e coordenador do Núcleo de Pesquisa da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom). Realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ. Foi professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero (2021-2022)

Citas

COLLINS, P. H.; SILVA, K. A.; GOMES, M. C. A. Intersectionality, epistemic oppression and resistance: an interview with Patrícia Hill Collins. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 60, n. 1, p. 328–337, 2021.

COLLINS, P.; Hill; BILGE, S. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2020.

COULDRY, N.; MEJIAS, U. A. The costs of connection: how data is colonizing human life and appropriating it for capitalism. Stanford, California: Stanford University Press, 2019.

CRENSHAW, K.. Demarginalizing the intersection of race and sex; a black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. In: Feminism in the Law: Theory, Practice, and Criticism. Chicago: University of Chicago Legal Forum, 1989.

DORFMAN, A.; MATTELART, A. Para ler o Pato Donald: comunicação de massa e colonialismo. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1980.

FOUCAULT, M. Histoire de la sexualité 1. La volonté de savoir. Paris: Gallimard, 1976.

GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Companhia das letras, 2020.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, p. 115-147, 2008.

HEIDEGGER, M. A questão da técnica. Scientiæ studia, v. 5, n. 3, p. 375-398, 2007.

HOLLANDA, H. B.; COSTA, A. O. (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

LIMA, V.. Contribuições dos estudos decoloniais para pesquisa e prática do jornalismo. In: SARDINHA, A.; LIMA, V.; LARA, E.; BELMONTE, V. (org.). Decolonialidade, Comunicação e Cultura. Macapá: Editora Unifap, 2022.

MALDONADO-TORRES, N. El pensamiento filosófico del “giro descolonizador”. In: BOHORQUEZ, C. L.; DUSSEL, E.; MENDIETA, E. (org.). El pensamiento filosófico latinoamericano, del Caribe y latino (1300-2000): historia, corrientes, temas y filósofos. México: Siglo XXI, 2011.

MBEMBE, A. Brutalisme. Paris: La Découverte, 2020.

MIGNOLO, W. D. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, p. 01, 2017.

QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú indígena, v. 13, n. 29, p. 11–20, 1992.

RIOS, F.; FREITAS, V. G. Nzinga Informativo: redes comunicativas e organizacionais na formação do feminismo negro brasileiro. Cadernos Adenauer, n. 1, p. 25-45, 2018.

RISAM, R. Beyond the Margins: Intersectionality and Digital Humanities. Digital Humanities Quarterly, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 1–14, 2015. DOI: 10.1017/9781641890519.003.

SANTOS, A. B. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora, 2023.

SILVA, D. K. M; AGUIAR, C. E. S. Os paradoxos da Comunicação ante o Antropoceno. Revista ECO-Pós, v. 23, n. 2, p. 12–32, 2020.

SODRÉ, M. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. 1a edição ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

TORRICO, E. Comunicación (re)humanizadora: ruta decolonial. Quito: Ediciones Ciespal, 2022.

TORRICO, E. La comunicación decolonial, perspectiva in/surgente. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, v. 15, n. 28, 2018.

TORRICO, E. Para uma Comunicação ex-cêntrica. MATRIZes, v. 13, n. 3, p. 89–107, 2019.

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

Melo da Silva, D. K., & Carlos Eduardo. (2023). Jornalismo decolonial e a questão da interseccionalidade . Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 10(1). https://doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.10.21894

Número

Sección

Dossiê (v. 10, n. 1) | Jornalismo e Decolonialidade