A naturalização da vigilância no Jornalismo a partir da ubiquidade das Câmeras

Autores/as

  • Maura Martins UEPG

Palabras clave:

telejornalismo, vigilância, flagrante, fronteiras entre o público e o privado, câmeras amadoras

Resumen

No presente artigo, pretende-se refletir sobre uma das consequências da onipresença de câmeras na sociedade e da apropriação sistemática de seus registros pelas agendas do telejornalismo: o esgarçamento das fronteiras entre o que se entende por público e privado. Em busca de um enfoque mais preciso a este fenômeno, a análise centraliza-se em uma reportagem, considerada representativa, veiculada pela Rede Record, na qual se assiste ao aproveitamento de um registro feito de modo amador de um flagrante de infração. Deste modo, pretende-se investigar de que forma a popularização de dispositivos que registram o real – motivada por um ideal de atitude cidadã e um discurso de participação ativa do público nas produções jornalísticas - tem impulsionado a naturalização da vigilância distribuída (Bruno, 2013) como um modo de pertencimento à cultura.

Publicado

2016-04-27

Cómo citar

Martins, M. (2016). A naturalização da vigilância no Jornalismo a partir da ubiquidade das Câmeras. Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 3(1), 76–90. Recuperado a partir de https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/8695