DILMA, UMA “PRESIDENTE FORA DE SI”: O IMPEACHMENT COMO UM PROCESSO PATRIARCAL, SEXISTA E MIDIÁTICO

Autores/as

  • Yasmin Ribeiro Gatto Cardoso Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", UNESP - campus Bauru
  • Rafael Bellan Rodrigues de Souza

Palabras clave:

Impeachment. Enquadramento jornalístico. Matéria da Revista IstoÉ “Uma Presidente Fora de Si”.

Resumen

Analisamos neste artigo o papel da mídia na eclosão do impeachment da presidente Dilma Rousseff, explorando, especificamente o enfoque patriarcal e sexista que foi cultivado nessa produção. Considerando a mídia como um aparelho privado de hegemonia, e, portanto, um importante agente político, percebemos que na divulgação de sua versão dos acontecimentos houve, de forma predominante na imprensa brasileira, uma seleção, ocultamento, mas também distorção do ambiente político nacional em favor da deposição da presidente reeleita em 2014. Uma das expressões da manipulação midiática foi a desqualificação profunda da figura de Dilma, sendo que o fato de ser mulher foi considerado um demérito. Para tanto, analisamos como se multiplicaram os rótulos machistas que tentaram justificar a incapacidade da presidente exercer sua função.

Biografía del autor/a

Yasmin Ribeiro Gatto Cardoso, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", UNESP - campus Bauru

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Comunicação Midiática na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Rafael Bellan Rodrigues de Souza

Pós-doutorando na ECA-USP, Doutor em Ciências Sociais pela Unesp/Araraquara, Mestre em Comunicação pela Unesp/Bauru e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)/Parintins. Coautor do trabalho

Publicado

2016-11-19

Cómo citar

Cardoso, Y. R. G., & Souza, R. B. R. de. (2016). DILMA, UMA “PRESIDENTE FORA DE SI”: O IMPEACHMENT COMO UM PROCESSO PATRIARCAL, SEXISTA E MIDIÁTICO. Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 3(2), 45–65. Recuperado a partir de https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/9158

Número

Sección

Dossiê (v. 10, n. 1) | Jornalismo e Decolonialidade