“Ninguém solta a mão de ninguém”: conectados/as em rede, resistimos
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n2.014Resumo
Este artigo parte de dois aspectos da atualidade que nos chamam atenção. O primeiro diz da renovação e da inventividade das resistências em meio ao cenário de ameaças às conquistas democráticas e às relações de gênero. No encontro com esse primeiro, o segundo aspecto é a organização e a mobilização das mulheres na internet por meio do ciberativismo. Para desenvolver nossas análises, partimos da formação do grupo que se organizou durante as eleições presidenciais de 2018, o Grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro, para problematizar o ciberativismo como luta pela existência no tempo presente. Como perspectiva teórico-metodológica, assumimos as provocações de Michel Foucault para pensar as resistências e as biopolíticas como categorias de análise. Como conclusão, podemos dizer que o ciberativismo das mulheres reforça o aspecto positivo do poder na perspectiva foucaultiana, de modo a renovar o feminino e o feminismo como resultado de negociação capaz de produzir outras formas de ser e de estar no mundo.
Palavras-chave: Ciberativismo. Mulheres. Resistências. Biopolítica.
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