A trajetória de adesão e resistência dos trabalhadores bancários à modernidade corporativista no Brasil
Palavras-chave:
1. sindicalismo, 2. bancários, 3. sistema financeiro, 4. trabalhadores,Resumo
Este artigo analisa a constituição corporativista do sindicalismo bancário durante a primeira metade do século XX e os conflitos classistas entre banqueiros e trabalhadores em bancos que precederam o golpe de 1964. As alterações nas relações entre banqueiros e bancários são compreendidas nessa pesquisa como parte de um imenso campo de forças onde trabalhadores e capitalistas realizam acirrados conflitos, e também alianças, em complexas relações de disputa, resistência e cooperação que se desenvolvem entre suas diversas frações de classe. O processo permanente de redefinição das relações entre financistas e bancários, a formação e as influências das políticas corporativistas sobre a formação identitária dos trabalhadores e sobre a sua organização sindical fizeram parte da análise. Verifica-se a segmentação de classes e a constituição de grandes máquinas de assistencialismo sindical que conjugam táticas de organização e representação dos múltiplos interesses dos trabalhadores integrados aos objetivos estratégicos das corporações financistas, contribuindo assim para a conflituosa ampliação da subsunção real do trabalho no capital.Downloads
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