Escrita, leitura e autonomia: desejo de cultura - vontade de saber. Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Rev.Hist.Reg.v.16i1.037060
Palavras-chave:
O presente trabalho discute a apropriação da autonomia no ato de aprender, fruto do desejo de cultura, da vontade de saber que moveu indivíduos, e/ou grupos de indivíduos, a procurar o aprendizado da leitura e da escrita por si sós. A distância entre a faResumo
O presente trabalho discute a apropriação da autonomia no ato de aprender, fruto do desejo de cultura, da vontade de saber que moveu indivíduos, e/ou grupos de indivíduos, a procurar o aprendizado da leitura e da escrita por si sós. A distância entre a fala do outro, daquele que sabia como falar e o que dizer, e a fala dos operários – que por definição não sabiam como falar - levou trabalhadores a dedicar seu descanso a aprender a ler/escrever e assim poder expressar suas reivindicações sem intermediários. Da mesma forma, Luce Fabri narra o desejo de saber de operários anarquistas italianos do final do século XIX. Jack London, escritor americano, aprimora o saber, burila a escrita dedicando-se a aprender por si só. O desejo de aprender, nos casos narrados acima, mostra que emancipação e autonomia são faces da construção da autonomia e da liberdade.
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