Pesquisa encarnada e ‘Partir de si’: a articulação teórico-metodológica na narrativa de mulheres sobre o Ato Público 'Somos todxs Adelir' (Florianópolis, 2014)
Palavras-chave:
pesquisa encarnada, feminismo italiano, narrativa de mulheres, violência obstétrica, ação políticaResumo
O artigo articula os aspectos teórico-metodológicos e o percurso em si de uma pesquisa em curso, com a proposta da pesquisa encarnada, que pressupõe o partir de si e a interação com as mulheres enquanto uma restituição contínua durante todo o processo de pesquisa.A pesquisa encarnada e o partir de si são propostas feministas que pressupõem que o corpo é lugar principal de se fazer pesquisa e a experiência pessoal da pesquisadora é o mobilizador de seu envolvimento com o tema, que encontra ressonância nas vivências das pesquisadas e torna-se uma ação política coletiva. As interações antes, durante e após o trabalho de campo e a restituição como um contínuo são ferramentas necessárias para compreender a pesquisa como um percurso de encontros e trocas entre os sujeitos da pesquisa. A narrativa e o genograma são apresentados como instrumentos que reforçam outros olhares e análises conjuntas entre pesquisadora e pesquisadas. Apresenta-se a pesquisa em curso com mulheres participantes do Ato Público Somos Todxs Adelir, contra a violência obstétrica, em Florianópolis no ano de 2014 a partir de suas trajetórias relacionadas à maternidade e motivações para a participação política em torno do tema. O Ato público representou uma ação política importante na emergência contemporânea da temática da violência obstétrica em Florianópolis, com repercussão em âmbito institucional do Ministério Público, grupos e uma entidade de apoio. Articulando ao relato das interações entre as sujeitas são apresentadas partes das narrativas das mulheres sobre seus partos, violências sofridas e envolvimento com o tema.
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