Crioulização e História Regional: um estudo sobre a etnicidade, o paternalismo e as manumissões dos homens de cor nas Minas Gerais, 1753-1888.

Autores

Palavras-chave:

Crioulização, Paternalismo, Manumissão, História Regional, Minas Gerais

Resumo

No presente artigo, exploro algumas questões referentes ao paternalismo e às alforrias em uma perspectiva étnica em Minas Gerais, entre 1753 e 1888. Para tanto, analiso nas cartas de alforrias determinados padrões a serem seguidos nas relações senhor-escravo que, não raro, pautaram-se por um processo de crioulização. As manumissões por parte dos cativos foram pautadas por suas etnicidades, ao passo que as estratégias de dependência criadas pelos senhores não levaram em consideração as origens dos cativos. Esses escravos carregavam bagagens e heranças culturais que influenciaram as formas como galgavam suas liberdades, assim como, no caso dos nascidos localmente, os estratagemas senhoriais para submeterem mais seus plantéis à dependência.

Biografia do Autor

Rodrigo Castro Rezende, Universidade Federal Fluminense/ Professor Adjunto AII

Departamento de História da UFF, Campos dos Goytacazes

Áreas de Interesses: História Regional, Processo de Crioulização, Escravidão, História do Brasil

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Publicado

2017-11-30

Como Citar

REZENDE, R. C. Crioulização e História Regional: um estudo sobre a etnicidade, o paternalismo e as manumissões dos homens de cor nas Minas Gerais, 1753-1888. Revista de História Regional, [S. l.], v. 22, n. 2, 2017. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/9957. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos