GÊNERO, SEXUALIDADE E PODER – CURTA-METRAGEM 'MAIORIA OPRIMIDA'
Palavras-chave:
gênero, performatividade, naturalização, ironiaResumo
Este artigo[1] busca realizar uma análise do curta-metragem francês 'Maioria Oprimida[2], que retrata de forma irônica uma família, senão uma identidade social, com papéis de gênero invertidos, ou seja, o homem subalterno à mulher, apesar da sexualidade se manter dentro do heteronormatividade homem/mulher. Na construção da troca de papeis entre feminino e masculino pressupostos teóricos se entrelaçam: gênero performativo em detrimento do biológico (BUTLER, 2010), entextualização do masculino ao feminino (BAUMAN e BRIGGS, 1990) e ironia como recurso para revesamento de papéis de gênero (BRAIT, 2008). Nosso objetivo de análise se utiliza de estratégicas discursivas para demonstrar tanto a força performativa do movimento feminista quanto o perigo da entextualização irônica como manutenção do binarismo de gênero naturalizado.
[1] Este artigo faz parte de um projeto de pesquisa maior, sobre a identidade feminina e gênero, sendo aqui adaptado para atender a temática da referida revista Publicacio.
[2] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bHJqNpJ8xAQ; último acesso: 14 de março de 2015.
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