MULHER MALANDRA: SER VIVENTE LIBERTA, EXPLORADA E MACULADA PELO MACHO OPRESSOR MALANDRO QUE TENTA SOBREVIVER À BIOPOLÍTICA INJUSTA IMPOSTA POR VARGAS: O SOBERANO DITADOR.
Resumo
Resumo:
Este artigo pretende mostrar a relação conflituosa que a mulher malandra vive com seu macho opressor malandro que a explora e se apresenta como seu porta-voz nas suas composições musicais produzidas na era Vargas; e também argumentar que, ao estabelecermos para ela o mesmo conceito criado para o malandro, essa mulher só encontra uma saída para sua sobrevivência, no espaço da malandragem, através do exercício da prostituição. A razão do aprofundamento dessas questões repousa na necessidade de mostrar uma mulher malandra que tem a sua vida condicionada à figura do malandro. Na nossa análise, tomamos como aporte teórico a obra de Carla Lisboa Porto: A mulher malandra e a popular nas percepções de Ismael Silva e do jornal Correio da Manhã (1930-1935).
Palavras-chaves: Malandragem; Gênero; Preconceito de gênero.
Abstract:
This paper intend to show the conflict which the trickster woman lives with her oppressive trickster macho man that explores her, introducing himself as her spokesman in the letters of his songs, during president Vargas government; We also argue that, when we establish to her the same concept given to the Brazilian trickster, this woman only find a solution to survive, in this trickster´s space, working as prostitute. The reason to clarify these questions is a result of the necessity to show a trickster woman who has her life connected to the trickster man. We took, as theoretical foundation, the work by Carla Lisboa Porto: A mulher malandra e a popular nas percepções de Ismael Silva e do jornal Correio da Manhã (1930-1935).
Kie-words: Trickstery; Gender; Gender´s prejudice.
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