O LUGAR DO PERDÃO NA JUSTIÇA RESTAURATIVA

Autores

Palavras-chave:

Justiça Restaurativa, perdão, reconciliação, espaço publico, dádiva

Resumo

Este artigo reflete considerações sobre o conceito perdão e qual poderia ser seu lugar na Justiça Restaurativa. Dialoga com os campos de antropologia, política, filosofia e psicologia. O perdão, embora não seja um objetivo do procedimento restaurativo em muitos casos decorre deste. Ao mesmo tempo vai além, por não ser do âmbito da justiça e não caber no tempo desta. O perdão é um dom que beneficia principalmente quem o oferece, independente de ser vitima ou ofensor. Ao mesmo tempo o perdão beneficia todos os envolvidos e pode interromper a reprodução da violência. Nos procedimentos restaurativos, a partir da confrontação com o acontecimento, a dor e as necessidades de todos envolvidos, o perdão, quando acontece, é um novo início. Abre a perspectiva de um futuro esperançoso, fruto da Justiça Restaurativa.

Biografia do Autor

Petronella Maria Boonen, Centro de Direitos Humanos e Educação Popular, São Paulo

Doutora e Mestra em Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo, com tese sobre Justiça Restaurativa. Especialização em Mediação de Conflitos pela Puc – São Paulo. Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais. Co-fundadora da linha Perdão e Justiça Restaurativa do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de São Paulo, Brasil onde atua. Conferencista e assessora em temas relacionados a conflitos, cultura de paz, habilidades emocionais, perdão e Justiça Restaurativa.

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Publicado

2016-12-23

Como Citar

BOONEN, P. M. O LUGAR DO PERDÃO NA JUSTIÇA RESTAURATIVA. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, [S. l.], v. 24, n. 3, 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/9420. Acesso em: 23 nov. 2024.