DIÁLOGO E INCLUSÃO:
UMA PRÁTICA SOCIAL NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DIGITAL DE IMIGRANTES DIGITAIS
Mots-clés :
Cibercultura, Inclusão, Imigrantes digitais, InteraçãoRésumé
A internet 2.0 introduziu uma nova forma de comunicação, de interação social e de lazer. Possibilita facilmente o acesso a informações gerais mais do que qualquer outro veículo comunicacional. Partimos da seguinte pergunta: qual a percepção que os nascido entre 1940 e 1960, imigrantes digitais, possuem do quesito informatização? O objetivo deste estudo consiste em compreender quais as contribuições da internet 2.0 para pessoas nascidas entre 1940 e 1960 no contexto das práticas de interação social em meio a pandemia da COVID. Para embasar teoricamente esta pesquisa utilizamos o conceito de tecnologia digital de informação e comunicação (TDIC’s) como ferramentas educativas, que auxiliam no processo de letramento digital do indivíduo e além disso contribuem para a formação da autonomia, independência e interação entre os sujeitos, viabilizando um novo percurso de ensino aprendizagem (OLIVEIRA NETO, COSTA E SILVA, 2020; KACHAR, 2015 e PALFREY E GASSER, 2018). Santos (2015) e Lemos (2016) que trabalham o conceito de cibercultura que propicia a integração da diversidade dos sujeitos, suas múltiplas referências e seu acesso, cada vez mais intrínseco às suas necessidades e seus potenciais processos cognitivos. Por fim, debateremos conceitos como nativos digitais e imigrantes digitais (PRENSKY, 2001), inclusão digital (LARA, 2010) e fenômenos sociais (BOGDAN E BIKLEN, 1994). O percurso metodológico é de abordagem qualitativa, e erguida nos dispositivos da pesquisa (auto)biográfica como método de investigação, por meio das narrativas reflexivas de um professor formador e análise documental. As contribuições através da internet 2.0, para o grupo de pesquisado, foram perceptíveis quanto ao aprendizado, bem como à autoestima e interação produzidas, o que intensificou e modificou as relações com o outro e produziu potencialidades. Portanto, a informação é utilizada de forma muito frequente por todas as pessoas, e na sociedade pandêmica, ter acesso a essas informações e conhecimentos são de grande importância para que os indivíduos participem ativamente. A pesquisa foi de suma importância para elucidar as provocações que a ideia do diferente impõe sobre a sociedade. Vivenciar um conhecimento sem se apropriar dele, vai de encontro aos objetivos de inclusão e igualdade de acessibilidade de ferramentas que proporcionam qualidade de vida e bem estar.
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