A LINGUAGEM COMO DISPOSITIVO DE CONTROLE E FORÇA CENTRÍFUGA DE RESISTÊNCIA EM O CONTO DA AIA E OS TESTAMENTOS, DE MARGARET ATWOOD

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Resumo

O conto da aia (1985) e Os testamentos (2019), de Margaret Atwood, figuram a República de Gilead, um regime que controla rigidamente a população, principalmente as mulheres. O estreitamento da linguagem, falada ou escrita, é utilizado como um dispositivo de controle. Apesar disso, as respectivas protagonistas - Offred e Tia Lydia - utilizam a linguagem como força centrífuga de resistência, pois registram relatos sobre as violências que passaram. Assim, objetivamos analisar comparativamente os relatos a fim de compreender como a linguagem é tanto um dispositivo de controle quanto força centrífuga de resistência. Refletimos também sobre os papéis sociais de Aias e Tias e a extensão e/ou falta de poder concedido a eles. O estudo é fundamentado nas considerações de Mikhail Bakhtin, como as forças centrípetas e centrífugas no discurso; e de Michel Foucault sobre o conceito de dispositivo.

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Biografia do Autor

Yohana Gonçalves Bonfim

Licenciada em Letras Português/ Inglês e respectivas Literaturas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Mestre em Estudos da Linguagem pela mesma universidade. E-mail: yohanabonfimg@gmail.com.

Evanir Pavloski, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pós-Doutor em Teoria Literária pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Professor do Departamento de Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Ponta Grossa, Paraná, Brasil. E-mail: evanir.pv@gmail.com      

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Publicado

2025-07-28

Edição

Seção

Artigos Tema Livre