EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: TRILHA SENSORIAL E AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE RE-SENSIBILIZAÇÃO PARA IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.15.i2.0012Palavras-chave:
Espaços não formais, Estágio Curricular, Sistema Sensorial.Resumo
O artigo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada pelos alunos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Maria, durante a realização do projeto extensionista “Educação transformadora em espaços não formais: trilha sensorial e ambiental como estratégia de re-sensibilização para idosos”, realizado na Instituição Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, durante o Estágio Curricular das Ciências Biológicas em Espaços Educativos, no primeiro semestre de 2018. O projeto trabalhou com os idosos o sistema sensorial através do tato, visão, audição e olfativo, de forma dinâmica e preocupada em restabelecer o lado individual do idoso de forma a trabalhar a percepção e a memória, além da motivação pelos elementos ambientais. Após a aplicação do projeto, foram realizadas entrevistas que revelaram que a experiência foi significativa para os participantes, atendendo aos objetivos, além de proporcionar aos acadêmicos novos olhares sobre o ensino-aprendizagem em espaços educativos não formais.
Referências
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BOSCATTO, E. O tempo e nossa memória sensorial. Blog Obvious. Revista digital: Por trás do espelho, 2015. Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/por_tras_do_espelho/2012/07/o-tempo-e-nossa-memoria-sensorial.html. Acesso em: 15 fev. 2018
BORN, T.; BOECHAT, N. S. A qualidade dos cuidados ao idoso institucionalizado. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2002.
BRADY, T. F. et al. Visual long-term memory has a massive storage capacity for object details. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 105, n. 48, p. 1435-1439, 2008.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 2013.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional._Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB. Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Lei nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências._Diário Oficial da União, 3 out. 2003.
CARVALHO, F. C. R. Treino de memória episódica com idosos normais. 2006. 88f. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) - UNICAMP – Faculdade de Educação. São Paulo, 2006.
CHAIM, J.; IZZO, H.; SERA, C. T. N. To care in health: satisfaction with body image and self- esteem of old people. Mundo Saúde, v.33, n.2, p.175-81, 2009.
DECKER, S.; PEREIRA, E. Trabalhando a percepção do corpo e da autoestima na terceira idade: relato de experiência. Curitiba: Centro Reichiano, 2009.
FERREIRA, H. G.; BARHAM, E. J. O Envolvimento de idosos em atividades prazerosas: Revisão da Literatura sobre Instrumentos de Aferição. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 14, n. 3, p. 579-590, 2011.
FLÓRIO V. Lapsos e lembranças: a memória do idoso. Revista Pré-univespe, v. 48, 01 ago. 2015.
FREITAS, S. A. de; COSTA, M. J. da. Identidade social do idoso: memória e cultura popular. Revista Conexão, Ponta Grossa, v. 7, n.2, 2011.
GOLDSCHMIDT, A.I. et al. A importância do lúdico e dos sentidos sensoriais humanos na aprendizagem do meio ambiente. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO, 13., 2008. Anais... Cachoeira do Sul, 2008.
GONÇALVES, L. et al. O idoso institucionalizado: avaliação da capacidade funcional e aptidão física. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.26, n.9, p.1738-1746, set. 2010
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Revista Em Extensão, Uberlândia, v.7, n.1, 2008.
KAMMER, A.; DIERINGS, A. I.; PFLUCK, L. D. A Trilha Sensitiva: um trabalho de campo diferenciado no ensino da geografia. In: SEMANA ACADÊMICA E EXPEDIÇÃO GEOGRÁFICA: Ensino, práticas e formação em Geografia, 13., 2013. Anais... Disponível em: http://cac-php.unioeste.br/eventos/semanageografia/anais2013/trabalhos/resumo_expandido/geografia/33.pdf. Acesso em: 15 fev. 2018.
LEMOS N.; MEDEIROS, S. L. Suporte social ao idoso dependente In: FREITAS, E.V.; PY, L.; NERI, A.L.; CANÇADO, H.A.X.; GONZONI, M.L.; ROCHA, S.M. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2002. cap.01, p.251.
LIMA, A. R. L.; OLIVEIRA, M. C. A. A importância do estágio em espaços não escolares no projeto acadêmico curricular do curso de licenciatura em Ciências Biológicas da UESC, Ilhéus-BA. Anais.... In: ENCONTRO
REGIONAL SUL DE ENSINO DE BIOLOGIA (EREBIO‐SUL), 6., 2013. Anais... Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Santo Ângelo (URI), 22 a 24 de maio de 2013.
LIMA, M. S. L. Reflexões sobre o estágio/prática de ensino na formação de professores. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 8, n. 23, p. 195-205, jan./abr. 2008.
LORDA, C. R.; SANCHEZ, C. D. Recreação na terceira idade. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
MARIN, M. J. S. et al. Compreendendo a história de vida de idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia,_Rio de Janeiro, v.15,_n.1, 2012.
MENDES, M. R. S. S. B. et al. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paul Enferm., v.18, n.4, 2005.
NERI, A. L. Palavras chave em gerontologia. 3.ed. Campinas: Alínea, 2008.
PIRES, C. M. S.; QUEIROS, P. P. Q. O estágio em espaços não formais de ensino: outras possibilidades do educar. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LA RED ESTRADO: MOVIMIENTOS PEDAGÓGICOS Y TRABAJO DOCENTE EN TIEMPOS DE ESTANDARIZACIÓN, 11., 2016. Anais.... México DF, 16 a 18 de novembro de 2016.
POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro. v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992.
PORCIUNCULA, A. S. da; PORTO, I. Envelhecimento, meio ambiente e educação ambiental. Estudos Interdisciplinares do Envelhecimento, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 453-470, 2014.
RAMOS, M. F. Educação não formal: Pedagogia social transformadora e motivadora. 2014. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/%20educacao-nao-formal.htm. Acesso em: 15 fev. 2018
SILVA, J. P. et al. Fatores clínicos, funcionais e inflamatórios associados à fadiga muscular e à fadiga auto percebida em idosas da comunidade. Revista Brasileira de Fisioterapia, v.15, n.3, p.241-248, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Ao submeter um artigo à Revista Conexão UEPG e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
c) Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Conexão UEPG e que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.