FUTEBOL DE MULHERES E SAÚDE: PÉS QUE DEFENDEM E RESISTEM AOS IMPACTOS DA TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.19.21887.019

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender o sentido do esporte para a saúde, a partir do olhar das mulheres jogadoras de futebol impactadas pelas obras da transposição do rio São Francisco, no Sertão pernambucano. Nascida nas andanças e ações extensionistas do Programa de Extensão TransVERgente, trata-se de uma pesquisa qualitativa cartográfica e fenomenológica. A modalidade de intervenção/investigação foi a roda de conversação e as participantes-colaboradoras foram sete camponesas, jogadoras de futebol da comunidade do Sítio Cipó, Sertânia/PE. A Analítica do Sentido de Critelli foi o método de análise. As narrativas revelaram que a prática do futebol para a saúde corresponde à experiência terapêutica, à promoção de saúde e aos modos de existir no viver cotidiano na comunidade rural. Além disso, a busca por garantia de direitos apareceu a partir da mobilização comunitária como ação política das mulheres camponesas jogadoras de futebol, diante da transposição e da violência de gênero.

Biografia do Autor

Renata Pereira Farias, Universidade de Pernambuco (UPE)

Aluna de Mestrado na Universidade de Pernambuco (UPE),  Campus Garanhuns, Pernambuco, Brasil.

Suely Emilia de Barros Santos, Universidade de Pernambuco (UPE)

Professora Adjunta na Universidade de Pernambuco (UPE), Campus Garanhuns, Pernambuco, Brasil. Doutorado em Psicologia Clínica.

Clarissa Marques, Universidade de Pernambuco (UPE)

Professora Adjunta na Universidade de Pernambuco (UPE), Campus Arcoverde, Pernambuco, Brasil. Doutorado em Direito. Pós-doutorado realizado na The New School for Social Research (NY).

Downloads

Publicado

2023-07-11