CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO EM PROL DE UMA UNIVERSIDADE SOCIALMENTE REFERENCIADA
DOI:
https://doi.org/10.5212/Rev.Conexao.v.14.i3.0004Palabras clave:
Extensão, Curricularização, Epistemologia, Plano Nacional de Educação.Resumen
Apresentamos uma análise do atual contexto de discussões e implantação da extensão nos currículos de graduação das Universidades Públicas Brasileiras em função da recomendação do Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024), que institui no mínimo 10% da carga horária total dos cursos em atividades de extensão. São questões inspiradoras: como curricularizar a extensão? Qual o perfil de um professor para propor/fazer extensão? Como não fazer da extensão mais uma disciplina do currículo? Analisamos os processos de curricularização da Extensão na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, em diálogo com as discussões nacionais vivenciadas nos Fóruns de Pró-Reitores de Extensão Regionais e Nacionais. Concluímos que a inserção da extensão nos currículos envolve perspectivas epistemológicas que afastam o professor de modelos academicistas e exclusivamente livrescos. A extensão traz uma melodia que muitos professores não estão acostumados a apreciar, a envolver-se, a desejar, a permitir-se, é perspectiva em devir.
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