De pichação à manifestação artística: Um estudo dos graffitis de ACME 23 no âmbito da folkcomunicação

Autores

  • Soraya Venegas Ferreira Universidade Estácio de Sá
  • Deborah Galeano Arco Universidade Estácio de Sá

Resumo

O graffiti, antes visto como pichação criminosa e transgressão, em muitos ambientes mudou de status e passa a ser considerado manifestação de arte contemporânea. Embora ainda se mantenha nas ruas, entrou também para o universo das galerias de arte e das concorridas exposições. A partir desse processo de reconhecimento, além de ser aceito como expressão artística, o graffiti ainda é visto como modo de resistência e meio de comunicação alternativo à grande mídia. Neste contexto, esse artigo explora o viés comunicacional do graffiti através da teoria da folkcomunicação, criada por Luiz Beltrão com base nos conceitos de folclore e cultura popular. Com o objetivo de entender a relação entre grupos marginalizados e o graffiti, esta pesquisa selecionou a obra do artista Acme 23, morador da comunidade do Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro. Além de ser pioneiro no graffiti carioca, Acme 23 é ativista da arte urbana e foi o primeiro grafiteiro a expor em uma galeria de arte na cidade, além de ter participado de exposições internacionais.

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Biografia do Autor

Soraya Venegas Ferreira, Universidade Estácio de Sá

Doutora em Comunicação e Cultura (ECO-UFRJ), com Pós-doutorado em Teorias do Jornalismo pelo PPGCom-UFF, professora titular da Universidade Estácio de Sá, onde coordena o curso de Jornalismo. Pesquisadora do Programa Pesquisa Produtividade da Unesa e avaliadora de cursos de Graduação e Graduação Técnológica do MEC-INEP.

Deborah Galeano Arco, Universidade Estácio de Sá

Graduada em Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá – campus Niterói.

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Publicado

2016-05-07

Como Citar

FERREIRA, S. V.; ARCO, D. G. De pichação à manifestação artística: Um estudo dos graffitis de ACME 23 no âmbito da folkcomunicação. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 12, n. 26, p. 59–77, 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/18934. Acesso em: 5 dez. 2025.