De pichação à manifestação artística: Um estudo dos graffitis de ACME 23 no âmbito da folkcomunicação
Resumo
O graffiti, antes visto como pichação criminosa e transgressão, em muitos ambientes mudou de status e passa a ser considerado manifestação de arte contemporânea. Embora ainda se mantenha nas ruas, entrou também para o universo das galerias de arte e das concorridas exposições. A partir desse processo de reconhecimento, além de ser aceito como expressão artística, o graffiti ainda é visto como modo de resistência e meio de comunicação alternativo à grande mídia. Neste contexto, esse artigo explora o viés comunicacional do graffiti através da teoria da folkcomunicação, criada por Luiz Beltrão com base nos conceitos de folclore e cultura popular. Com o objetivo de entender a relação entre grupos marginalizados e o graffiti, esta pesquisa selecionou a obra do artista Acme 23, morador da comunidade do Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro. Além de ser pioneiro no graffiti carioca, Acme 23 é ativista da arte urbana e foi o primeiro grafiteiro a expor em uma galeria de arte na cidade, além de ter participado de exposições internacionais.Downloads
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