E quando o folk é cyber? As criptomoedas como expressão da cyber-folkcomunicação

Autores

  • André Torres Universidade Federal de Mato Grosso
  • Andréa Ferraz Fernandez Universidade Federal de Mato Grosso

Resumo

O artigo apresenta um panorama da cultura hacker, cujo início deu-se na década de 1950 e que se estende até hoje. Dela surge o cyberpunk – a maior contracultura digital dos anos 80, bem como o cypherpunk, subcultura valorizadora da privacidade e que culmina na criação das criptomoedas – moedas digitais descentralizadas. As expressões culturais endêmicas do ciberespaço produzem formas de comunicação, mitos e folclore próprios, o que as aproxima da Folkcomunicação. Contudo possuem uma diferença frente à folkcomunicação tradicional - onde a comunicação popular faz o uso das diferentes mídias para atingir seus objetivos. Já a cultura endêmica do ciberespaço, utiliza nativamente a internet como meio de propagação e atuação, para daí então extrapolar suas ações para o mundo físico. A isso, propõe-se conceituar como CyberFolkcomunicação.

Biografia do Autor

André Torres, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestrando em Estudos de Cultura Contemporânea na UFMT, sob a orientação da Prof. Dra. Andrea Ferraz Fernandez. Membro do GP Mídias Interativas Digitais – MID-UFMT. Tradutor e Coordenador do livro Mastering Bitcoin no Brasil. Diretor Nacional da CCN Brasil.

Andréa Ferraz Fernandez, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora Doutora do programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso – ECCO-UFMT

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Publicado

2016-04-30

Como Citar

TORRES, A.; FERNANDEZ, A. F. E quando o folk é cyber? As criptomoedas como expressão da cyber-folkcomunicação. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 13, n. 29, p. 76–89, 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/18966. Acesso em: 27 abr. 2024.