De massa, multidão e outros: acepções na modernidade e na contemporaneidade

Autores

  • Sebastião Guilherme Albano Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5212/RIF.v.14.i31.0002

Resumo

O presente artigo parte de prerrogativas de uma pesquisa em andamento que diz respeito à evolução da práxis dos movimentos sociais e de emancipação contemporâneos, especialmente no tocante a sua apropriação das tecnologias de comunicação e informação. Aqui, tão somente trataremos de aspectos como o dado de que na contemporaneidade observa-se a incursão desses movimentos em direção à forma disseminada em rede, modelo de operação acentrado que subverte lógicas anteriores, baseadas em hierarquia e burocracia, nas quais a noção de massa permanece implicada. Dessa maneira, o conceito de multidão, resgatado por Baruch Spinoza e atualizado por Antonio Negri e depois por Michael Hardt propõe-se a compreender as manifestações e o ethos dessa categoria que desconsidera a ideia de povo e de massa e une em seu cerne aspectos políticos, econômicos e sociais atuando mediante a comunicação, a cooperação e a colaboração. Assim, um de seus objetivos constituintes perece ser mesmo a renovação do projeto de democracia.

Biografia do Autor

Sebastião Guilherme Albano, Universidade de Brasília

Doutor em Comunicação pela Universidade de Brasília, com pós-doutorado pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Professor adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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Publicado

2016-06-27

Como Citar

ALBANO, S. G. De massa, multidão e outros: acepções na modernidade e na contemporaneidade. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 14, n. 31, p. 30–46, 2016. DOI: 10.5212/RIF.v.14.i31.0002. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/18992. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS E ENSAIOS