De massa, multidão e outros: acepções na modernidade e na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.5212/RIF.v.14.i31.0002Resumen
O presente artigo parte de prerrogativas de uma pesquisa em andamento que diz respeito à evolução da práxis dos movimentos sociais e de emancipação contemporâneos, especialmente no tocante a sua apropriação das tecnologias de comunicação e informação. Aqui, tão somente trataremos de aspectos como o dado de que na contemporaneidade observa-se a incursão desses movimentos em direção à forma disseminada em rede, modelo de operação acentrado que subverte lógicas anteriores, baseadas em hierarquia e burocracia, nas quais a noção de massa permanece implicada. Dessa maneira, o conceito de multidão, resgatado por Baruch Spinoza e atualizado por Antonio Negri e depois por Michael Hardt propõe-se a compreender as manifestações e o ethos dessa categoria que desconsidera a ideia de povo e de massa e une em seu cerne aspectos políticos, econômicos e sociais atuando mediante a comunicação, a cooperação e a colaboração. Assim, um de seus objetivos constituintes perece ser mesmo a renovação do projeto de democracia.Descargas
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