Os sertões de Vladimir Carvalho e eu
DOI:
https://doi.org/10.5212/RIF.v.21.i47.0012Palavras-chave:
entrevista, cultura popular, Vladimir Carvalho, Sebastião Guilherme Albano, sertões, cinema, new journalismResumo
Esta entrevista-ensaio versa acerca de dois encontros ocorridos em Brasília en maio e outubro de 2022 e um terceiro via GoogleMeet em que ademais de uma masterclass ministrada pelo entrevistado, Vladimir Carvalho, em um seminário promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), realizei em dois momentos diálogos estruturados e semiestruturados com ele nas ruas, quadras e em sua instituição de arquivamento da memória fílmica que sua obra suscitou na capital federal, onde deposita também cartas, livros e posters de várias fontes relevantes do audiovisual do mundo todo. Nosso percurso peripatético produziu um tipo de dialógo em que tanto ele como eu observávamos os caminhos, os edifícios modernistas e as imagens vivas que ele remetia e eu processava como um tipo de produção de conhecimento a partir de fatos históricos momunentais ou pessoais que se volcaram sobre um gênero híbrido entre a entrevista e o ensaio, portanto, entre o jornalismo e as epistemes. Por ser um cineasta nordestino que rememora sempre sua biografia, os temas da cultura popular do Sertão, do litoral, da indústria cultlural e da economia política nacional que transferiu milhoes de pessoas do Brasil todo para o planalto central foram as marcas de sua obra e consequentemente dos nossos encontros.
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