Memorias y reflexiones en torno a un antiguo carnaval en el sur de Chile
DOI:
https://doi.org/10.5212/RIF.v.14.i32.0007Resumen
La Fiesta del Chalilo fue una actividad carnavalesca en que hombres y mujeres se tiraban agua o challa durante el fin de semana previo al inicio de la cuaresma en Chiloé, un archipiélago ubicado en el sur de Chile. Bernardo O’Higgins ordenó suprimir la actividad, sin éxito, por considerarla inmoral y el Magisterio de la Iglesia Católica la criticó duramente. Sin embargo, el profundo luto con que se vivía en Chiloé los cuarenta días previos a la Semana Santa y la fuerte hegemonía de la Iglesia Católica permiten postular al Chalilo como un espacio carnavalesco en que, temporalmente, las personas subvierten el orden social. Como hipótesis proponemos que antes de las transformaciones económicas y socioculturales que Chiloé vivió después desde los años sesenta y con énfasis desde los 80, la Fiesta del Chalilo fue una manifestación cultural con características de resistencia cultural en el contexto de una sociedad rural agraria donde la estructura propiciada por la Iglesia Católica era preponderante.
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