Folkcomunicación

Vínculos epistemológicos fundamentales entre Comunicación y Folklore

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5212/RIF.v.21.i47.0009

Palabras clave:

Folclore; Folkcomunicação; Edison Carneiro

Resumen

El artículo busca revisar los fundamentos epistemológicos que permitieron el surgimiento de la Folkcomunicación, formulada en la década de 1960 por Luiz Beltrão, a partir de estudios folklóricos. Más específicamente con uno de sus aspectos: la folclorística dialéctica, cuyo gran exponente fue Edison Carneiro y que tuvo como matriz de pensamiento las lecturas de Antônio Gramsci. En este trabajo, exploramos las diversas interpretaciones posibles del término folclore, demarcando, en el proceso, nuestra definición de trabajo. Luego discutimos las razones por las cuales ciertos términos propuestos como sustitutos son insuficientes para dar cuenta del alcance del fenómeno. Finalmente, esbozamos las similitudes entre Carneiro y Beltrão, mostrando cómo las sensibilidades evocadas por este texto no son ajenas al campo de la Comunicación: la comprensión de la cultura popular tradicional como elemento de crítica y comentario, de resistencia y de transformación.

Biografía del autor/a

Andriolli Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Comunicação e Informação pela UFRGS, mestre em Jornalismo pela UFSC.

Citas

ALMEIDA, Renato. A inteligência do Folclore. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1957.

ALMEIDA, Renato. Conceituação Brasileira do Folclore. In: DANNEMAN, M. et. Al. Teorías del Folklore en América Latina. Caracas: Biblioteca INIDEF 1/CONAC. 1975. pp. 95-111.

ARAGÃO, Iury Parente. Elos teórico-metodológicos da Folkcomunicação: retorno às origens (1959-1967). Tese de Doutorado (Doutorado em Comunicação Social) – Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Faculdade de Comunicação. Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), São Bernardo do Campo, 2017.

BELTRÃO, Luiz et al. Luiz Beltrão: a folkcomunicação não é uma comunicação classista. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São Paulo, v. 10, n. 57, 2012. Disponível em https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/1513 . Acesso em 03 out. 2022.

BELTRÃO, Luiz. Folkcomunicação: um estudo dos agentes e dos meios populares de informação de fatos e expressão de ideias. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

CASCUDO, Luís da C. Dicionário do Folclore Brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

CARNEIRO, Edson. A dinâmica do folclore. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.

CARNEIRO, Edson. A Sabedoria Popular. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.

CNFL. Carta do Folclore Brasileiro. Salvador: CNFL, 1995. Disponível em: http://fundaj.gov.br/geral/folclore/carta.pdf. Acesso em 02 set. 2022.

COSTA, Andriolli. Jornalismo e Mito - fundamentos de uma crise simbólica. Estudos em Jornalismo e Mídia. v. 17, n. 2, 2020. p. 138-148.

DELLA MONICA, Laura. Manual do Folclore. 3 ed. São Paulo: Global, 1989.

EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

EMRICH, Duncan. “Folk-Lore”: William John Thoms. California Folklore Quarterly. v.5, n. 4, 1946. p. 355-374.

LIMA, Rossini Tavares de Lima. A Ciência do Folclore. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2003.

LOPES, Maria Immacolata Vassalo de. Pesquisa em comunicação. 7 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

MARQUES DE MELO, J. Folkcomunicação, contribuição brasileira à Teoria da Comunicação. Revista Internacional de Folkcomunicação. v. 1, n. 1, 2003. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/18550. Acesso em: 4 out. 2022.

ORTIZ, Renato. Cultura popular: românticos e folcloristas, São Paulo: EdPUC, 1985.

SEGATO, Rita. A antropologia e a crise taxonômica da cultura popular. Anuário Antropológico, v. 13, n. 1, 1989

SUTTON-SPENCE, Rachel et al. Os craques de Libras: A importância de um festival de folclore sinalizado. Revista Sinalizar, v.1, n.1, 2016. p. 78-92.

THOMS, William J. Folk-Lore from the Athenoeum, August 22, 1846. Journal of Folklore Research. V. 33, n. Bloomington. Set. 1 1996, p. 187.

TORGGLER B., SEDIAKINA-RIVIÈRE E., Evaluation of UNESCO’s Standard-setting Work of the Culture Sector. Part I – 2003 Convention for the Safeguarding of the Intangible Cultural Heritage. Final Report, UNESCO, Paris 2013.

TURNER, Kay. Deep Folklore/Queer Folkloristics. In: DOWNS, K.; FIVECOATE, J.; MCGRIFF, M. Advancing Folkoristics. Bloomington: Indiana University Press, 2021.

UNESCO. Convenção para a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial. Paris, 2003. Disponível em http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/ConvencaoSalvaguarda.pdf. Acesso em 06 out. 2022.

VILHENA, Luis Rodolfo. Projeto e Missão - O movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Rio de Janeiro: Funarte: Fundação Getúlio Vargas, 1997.

WIPO. Comissão Intergovernamental da OMPI sobre a Propriedade Intelectual e os Recursos Genéticos, os Conhecimentos Tradicionais e o Folclore. WIPO, 2016. Disponível em https://www.wipo.int/edocs/pubdocs/pt/wipo_pub_tk_2.pdf. Acesso em 06 out 2022.

WOLFFENBUTTEL, Cristina. Folclore e música folclórica. O que os alunos vivenciam e pensam. Curitiba: Appris, 2019.

Publicado

2023-12-01

Cómo citar

COSTA, A. Folkcomunicación: Vínculos epistemológicos fundamentales entre Comunicación y Folklore. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 21, n. 47, p. 170–191, 2023. DOI: 10.5212/RIF.v.21.i47.0009. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/21751. Acesso em: 22 jul. 2024.