Arte Contemporáneo y Candomblé
una semiótica, un diagrama de la cultura afrobrasileña
Resumen
La diversidad es unos de los trazos de la cultura brasileña, siendo que la riqueza cultural de los pueblos de la diáspora africana marca ampliamente el campo de las experiencias estéticas y religiosas, actuando como locus de producción de la subjetividades y interrogantes. La Arte Contemporánea y el Candomblé, resuenan una África viva que afirma su identidad e singularidad, ancestralidad rescatada en la historia cantada en cada punto, en cada encrucijada, en cada obra. Los desafíos de este estudio nos lleva a componer un diagrama, una semiótica de los terreiros, teniendo en la arte y en el Candomblé, los articuladores privilegiados de una tesitura simbólica, significante de una herencia negra en la cultura, como fuerza y resistencia. La semiótica barthesiana nos guiara a los interrogantes sobre significación e imagen, y la filosofía deleuziana, nos otorgara un soporte teórico al diagrama de la ancestralidad que nos constituye, donde el Candomblé y la Arte son puntos de partida de un camino que no se cierra, nos direcciona para afuera de los textos y sus significados: la propia experiencia estética de las obras espejadas al texto construido. Este artículo es el resultado de un estudio más amplio, cuyo mote fue el cuestionamiento de la ancestralidad en el audiovisual, teniendo como meta la definición de una cartografia, llevándonos al posible diagrama de las obras de arte realizadas por personas de raza negra en Brasil. En el recorte propuesto, enfocamos en una lectura en el términos de un diagrama abierto de la obra de Clébson Francisco, artista multimedia cearense.
Citas
BARROS, Marcelo; MAURÍCIO, George; OXAGUIÃ, Vera de; O candomblé bem explicado:
(Nações Bantu, Iorubá e Fon). Pallas, 2009.
BARTHES R. Mitologias. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1993.
BERGSON, Enri. Matière et mémoire. Quadrillage/Presses Universitaire de France, Paris,
CONDURU, Roberto. Arte Afro-Brasileira. Belo Horizonte: Editora C/arte, 2007.
CLEVELAND, Kimberly L. Black art in Brazil - expressions of identity. University Press of
California, 2014.
DELEUZE, G. L´anti-édipe. Paris: Gallimard, 1972.
DELEUZE, Gilles et GUATTARI, Félix. Mille Plateaux. Capitalisme et schizophrénie, Éditions
de Minuit, Paris, 1980.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol 2. Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1995.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol 5. Rio De
Janeiro: Ed. 34, 1997.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O Anti-Édipo. São Paulo, SP: Ed. 34. 2010.
DELEUZE, Cinema 2: imagem-tempo; p.p 88–89, São Paulo: Brasiliense, 2005.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka: Por uma literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica,
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edição Loyola, 1996.
FOUCAULT, Michel. Microfisica do poder. Rio de Janeiro, Ed. Graal. 1979.
FRANCISCO, Clébson. Querid_ Fantasma ©️ | A série de vídeos. Clébson Francisco –
artista visual multilinguagem, 2016. Disponível em:
https://clebson.com/queridfantasma/videos/. Acesso em: 17 maio 2021.
FRANCISCO, Clébson. Querid_ Fantasma ©️ As sete cartas que tenho pra te dar. Clébson
Francisco – artista visual multilinguagem, 2018. Disponível em:
https://clebson.com/queridfantasma/assetecartasquetenhopratedar/. Acesso em: 17
maio 2021.
FLUSSER, V. Pós-História: vinte instantâneos e um modo de usar. São Paulo: Annablume,
hooks, bell. Olhares negros: raça e representação. Tradução de Stephanie Borges.
São Paulo: Elefante, 2019.
DIDI-HUBERMAN, George. Diante do Tempo: história da arte e anacronismo das imagens.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.
MENEZES NETO, H. S. Entre o visível e o oculto: a construção do conceito de arte afrobrasileira.
235 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – USP, São Paulo,
SANTOS, Antonio Bispo. Colonização, Quilombos: Modos e Significações. Brasília: Instituto
de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, 2015.
SOUZA, N. Ouça os ancestrais: Sabedoria da Ebomi Dona Cici. Transcrito por Cammelia D.
Lee. 2020.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Os autores são responsáveis, em qualquer que seja o formato do texto, pelas opiniões expressas ou indiretas presentes em seus respectivos trabalhos, não endossáveis pelo Conselho Editorial e pelos editores da Revista, bem como pela autenticidade do trabalho. Ao publicar trabalhos na Revista Internacional de Folkcomunicação, os autores cedem automaticamente os direitos autorais à publicação para veiculação das produções acadêmicas, sem ônus para a Revista. Os autores detêm os direitos autorais do texto para o caso de publicações posteriores e concedem à Revista Internacional de Folkcomunicação o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista. Por serem publicados em revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais, sendo permitida a publicação simultânea em repositórios institucionais.