Cultura popular na comunicação dos movimentos sociais:
o caso do uso da mística na comunicação do MST
DOI:
https://doi.org/10.5212/RIF.v.21.i47.0006Palabras clave:
Cultura popular na América Latina, Comunicação do MST, Mística, Movimentos sociais na América Latina, Teologia da LibertaçãoResumen
Este artículo quiere mostrar como la Teología de la Liberación, que está en la génesis de la formación del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), influye en la concepción de la política comunicativa del movimiento a través del uso del misticismo. Uno de los pilares de la política comunicacional del MST es la valorización e incorporación de la cultura popular campesina. Esta apreciación se da en la mística: momentos de celebración de la lucha que agitan el sentimiento de los militantes y contribuyen a compartir, entre los integrantes del movimiento, los avances y logros de otros sectores: los de la producción, la comunicación y la formación y la educación. Además con el distanciamiento de las instituciones religiosas, la influencia de estos rituales permanece y se produce en diversos actos del movimiento, desde las reuniones diarias, pasando por cursos de formación, encuentros e incluso en la producción de vehículos de comunicación.
Citas
ARANTES, Antonio Arantes. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BARBOSA, Alexandre. Por uma teoria latino-americana e decolonial do jornalismo. Rio de Janeiro: Editora Frutificando, 2023.
BARBOSA, Alexandre. A Comunicação do MST: uma ação política contra hegemônica. 2013. 240f. Tese (Doutorado) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
BOGO, Ademar. Hino do Movimento Sem Terra. Intérprete: Coral da USP. In: Arte em Movimento. São Paulo: Estúdio Mickael Brasil Rural, Ano 2002– 32 canais, digital, 1 CD, Faixa 20.
BOGO, Ademar. Organização política e política de quadros. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
BOSI, Ecleia. Cultura de Massa e Cultura Popular. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
FERREIRA, Maria Nazareth. Globalização e identidade cultural na América Latina: a cultura subalterna no contexto do neoliberalismo. 2a ed. São Paulo: CELACC, 2008
FERREIRA, Maria Nazareth (org). Cultura e Comunicação: perspectivas para a América Latina.
São Paulo: CELACC/ECA, 2007.
GÖRGEN, Sérgio Antônio. Os cristãos e a questão da terra. São Paulo: FTD, 1987.
JARA, Victor. Plegaria a um Labrador. https://www.cancioneros.com/nc/1209/0/plegaria-a-un-labrador-o-la-plegaria-a-un-labrador-victor-jara-patricio-castillo> Acesso em 10 out 23
KAPLÚN, Mario. Una Pedagogía de la Comunicación (el comunicador popular). La Habana: Editorial Caminos, 2002.
LÖWY, Michael. Mística Revolucionária. In: Estudos Avançados. Vol. 19, n. 55, São Paulo, setembro-dezembro, 2005.
MENEZES NETO, Antonio Julio de. A ética da Teologia da Libertação e o espírito do socialismo no MST. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Boletim Sem Terra. Porto Alegre. Números 01-35, maio/1981-abril/1984.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Jornal Sem Terra. Porto Alegre /São Paulo. Números 36-316, julho/1984-dezembro/2011.
PRATES, Protásio; TUCA. Candelária. Intérprete: Protássio Prates. In: Arte em Movimento. São Paulo: Estúdio Mickael Brasil Rural, Ano 2002– 32 canais, digital, 1 CD,Faixa 16.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Os autores são responsáveis, em qualquer que seja o formato do texto, pelas opiniões expressas ou indiretas presentes em seus respectivos trabalhos, não endossáveis pelo Conselho Editorial e pelos editores da Revista, bem como pela autenticidade do trabalho. Ao publicar trabalhos na Revista Internacional de Folkcomunicação, os autores cedem automaticamente os direitos autorais à publicação para veiculação das produções acadêmicas, sem ônus para a Revista. Os autores detêm os direitos autorais do texto para o caso de publicações posteriores e concedem à Revista Internacional de Folkcomunicação o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista. Por serem publicados em revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais, sendo permitida a publicação simultânea em repositórios institucionais.