Comunicação, cultura e identidade: reflexões epistemológicas
DOI:
https://doi.org/10.5212/RIF.v.16.i36.0001Resumo
RESUMO Ampliar o alcance dos estudos folkcomunicacionais na era da informação mediada pela tecnologia é a perspectiva que delineamos neste manifesto de pesquisa, a partir do reconhecimento das tendências de manifestações próprias de culturas subalternas emergentes, explorando as performances de agentes que através das redes sociais divulgam seu trabalho, influenciam grupos e moldam formas de atuar na sociedade. Assim, diante dos grupos marginalizados organizados pelo ciberativismo, exploramos as bases conceituais no debate contemporâneo sobre as intersubjetividades, memória social, identidade, gênero, sexualidade, diversidade cultural, imaginário, discurso e linguagem, com especial enfoque nas teorias da decolonialidade, que possam ser interpretadas pelo viés da Folkcomunicação, entendida como intermediadora entre a comunicação de massa e as culturas populares. Ao explorar este campo, também delineamos premissas e guias norteadoras para a pesquisa interdisciplinar necessária para compreender e fomentar este fenômeno. Os produtos culturais mediados pelas redes sociais, a maior liberdade de expressão e circulação ampla de informações, apesar dos contrapontos e reações da cultura hegemônica, acenam com uma maior visibilidade de representação por parte destes grupos. PALAVRAS-CHAVE Comunicação; Cultura; Identidade; Epistemologia; Ciências sociais.
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